Como explicar...?! Como dói, e corrói ao mesmo tempo em que constrói... Não se pode ou se quer evitar E a solução é extravasar! É a mesma dor que todo mundo deveras sente É a dor desse próprio mundo sem remédio ou solução! Dum peito ferido pela flecha dum cupido Certeira em seu coração...! Ou de um corte provocado pelo espinho d'alguma paixão! Ah... ó! Mas não se preocupe, pois é uma dor de um 'fingi-dor'! Ainda assim uma dor, mas nem sempre seus 'ais' são de sofrer! É uma dor que parte do âmago... de um 'eu-lírico' E às vezes de seu estômago embrulhado em protesto E podendo atingir, ou se compartilhar com um outro ser! Que não sangra e não 'se estanca' num caso de inspiração, Escorrendo pela tinta com o que se 'discorre' sobre um papel Ou medida(escandida) na tela de um computador! É um grito aflito, canto de felicidade que contagia tomando os ares em forma de amor...! Ou desse mesmo amor se não correspondido a altura for! Envolve lágrimas,
2/08/2004 Um lábio açucarado e um gosto de mulher Um jeito sereno que diz que me quer As gotas do orvalho sobre a grama e os caracóis As gotas do orvalho sobre mim e os girassóis Lambusada de sonhos se enrosca no desejo E perdido em seus campos me encontro em seus beijos Os girassóis cintilam com o orvalho madrugador E minha alma adubava a semente do amor Seus cabelos longos e sua pele de sol E sua beleza frágil como a de um girassol Que em seu campo a poesia ignora por não cheirar como rosa! Mas você é a doce alegria que em meu coração brota!