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DOR DE POETA

Como explicar...?! Como dói, e corrói ao mesmo tempo em que constrói... Não se pode ou se quer evitar E a solução é extravasar! É a mesma dor que todo mundo deveras sente É a dor desse próprio mundo sem remédio ou solução! Dum peito ferido pela flecha dum cupido Certeira em seu coração...! Ou de um corte provocado pelo espinho d'alguma paixão! Ah... ó! Mas não se preocupe, pois é uma dor de um 'fingi-dor'! Ainda assim uma dor, mas nem sempre seus 'ais' são de sofrer! É uma dor que parte do âmago... de um 'eu-lírico' E às vezes de seu estômago embrulhado em protesto E podendo atingir, ou se compartilhar com um outro ser! Que não sangra e não 'se estanca' num caso de inspiração, Escorrendo pela tinta com o que se 'discorre' sobre um papel Ou medida(escandida) na tela de um computador! É um grito aflito, canto de felicidade que contagia tomando os ares em forma de amor...! Ou desse mesmo amor se não correspondido a altura for! Envolve lágrimas,
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OS GIRASSÓIS DO AMOR

  2/08/2004 Um lábio açucarado e um gosto de mulher Um jeito sereno que diz que me quer As gotas do orvalho sobre a grama e os caracóis As gotas do orvalho sobre mim e os girassóis Lambusada de sonhos se enrosca no desejo E perdido em seus campos me encontro em seus beijos Os girassóis cintilam com o orvalho madrugador E minha alma adubava a semente do amor Seus cabelos longos e sua pele de sol E sua beleza frágil como a de um girassol Que em seu campo a poesia ignora por não cheirar como rosa! Mas você é a doce alegria que em meu coração brota!

AMOR

  5/08/2004 No colo da menina, nas graças do amor! Num dia de céu claro entregues ao calor! Amores d'água doce nos rios da emoção Que sorridentes nadam da prainha ao ribeirão Chocolate quente e a lareira de nós dois Doce amor garoto, eu feijão e ela arroz! Nosso abraço forte põe coração no coração O meu ser no dela numa única porção! Alegria apaixonada no meu dia com você Amores só amores sem nada a temer!

MARRAKESH

21/10/2004 É como flor no deserto Aquele olhar penetrante Valoroso e de brilho arrepiante Estrelas serelepes festejam o luar A boca no véu eu quero beijar! Seu amor, seu sereno, sua fibra Me domando, me chama, me estiga! Fui cangaço no lençol das veredas de Marrakesh! Cavalao árabe, cavalo doido que nos seus campos se perde! Ela de mistério e turbante me rasga com seu alfanje E a saia de pano, de dança e de romance! Deitado no mel do amor de menino Que dedico pra sempre ou até a milésima noite Nosso amor florescendo o deserto E o camelo que foi-se... Mas sempre volta e mais forte que era! Ó ninfa dourada do deserto e da mata, medina e favela!

A UMA COLEGA DE ESCOLA

Guardei na mente com outras lembranças Ilusões, alegrias, todo o ensino Sofrimento até o bater 'lá do sino' E o que hoje são só coisas de crianças! Listinha de chamada que hoje assino; Escola da vida, também avanças Perco-a de vista até ter esperanças; O 'livro virtual' que não 'traz hino'! Rindo com as amigas, ou família! Tendo que bater ponto, e não 'presença' Uniforme não é o mesmo, e já tem filha! Grau médio de amizade; ou quiçá 'imensa'! A mesma do fundão 'botando pilha'! Linda apesar de uma ou outra diferença!

À FILHA DO SEU POLÍBIO

Com carinho chamada de Verinha Um dos primeiros nomes dessa terra Bela à vista! Um gajeiro logo berra Mãe da Bia, que tenho por madrinha!  Princesa, mas não mora lá na Serra Nilcea outra comadre, e que vizinha! Traz o xedô  das gajas da terrinha! Perdão se o português o poeta erra! Tipo Inês ou Carlota Joaquina Tão bela fada e 'fado a realeza' A faltar na bandeira a sua Quina! De origem de uma casa portuguesa Localizada logo ali na esquina! E é luso-brasileira com certeza!

'CHINOCA'

Ó essa tão linda cabocla...! De ascendência 'originária' Beleza extraordinária És fascínio e coisa louca! Do mel nos lábios e boca! Dos romances de Alencar... A uma novela a estrear! Vem do folclore e mistério De trem de ferro e minério Do Rio Sul pra estrelar!

À MULHER DO RICO

A mulher de Rico é o seu maior tesouro... Vive com ele num castelo cuja torre é aquele terraço! Faz musculação, viagens, 'dentição'... e tem aquele corpaço! E em seu tempo livre, sai pra correr na pista ou 'zanza' do canto dessa folha à distância e 'estância' entre os versos! Tem um unicórnio, e sobre o qual voa até o sol, e da sua casa e seu aras nos meus sonhos,  agora para o mundo ou quiçá todo o universo! Tem borogodó, parangolé, xedô, é o 'ô do bosorrantô' .. tem minha admiração, uma linda família, tem tudo e tá com tudo! É Zanza sempre tão linda, descrita, e sempre a mesma até 'se escrita ao contrário'! E nosso amor platônico ou distante, há três quadras ou 'estrofes' daqui... há mais de vinte anos sem nos ver e a apenas dez de diferença de idade dessa 'deidade', beldade, mulher anjo, Eva, 'Salmacis' e 'Sulamita'! E é rica talvez de saúde... da 'geração saúde'! Suas roupas doadas, minha mãe as vestia

PARA SER MUSA DESSE POETA

É só vir como estiver, tiver de vir, ser do jeito que é ou que for... Trazer aquele sorriso e me fazer sorrir! Me inspirar, fazer suspirar e cantar em seu louvor...! Ser alguém no mundo e pra mim todo especial! Trajar um vestido,  '' parangolê' ou manto de deusa, ter a beleza e a camisola emprestada dos anjos... mas nem precisa tanto já que o borogodó é o fundamental! Não precisa nem me amar ou sequer saber do meu amor... Fazer ideia, 'por merecer', me conhecer, reconhecer, 'se lembrar' ou mesmo querer... não precisa nem querer saber desse amor! Saber o que é poesia, se isso é poesia, canção, 'escansão', verso, melodia, mas que fique 'toda prosa' com esse amor desmedido! Saber o quadrado da 'tal' da hipotenusa, vir com aquela saia rodada combinando com a blusa... mas  que seja a pessoa ideal no meu ideal, certa, mesmo me deixando fora do 'prumo', sem rumo, e sendo errada pra todo mundo, mas preenchendo todos os requisitos que