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Mostrando postagens de janeiro, 2022

'SEMIDEUSA'

O que faz de alguém uma semideusa?! Quem deu e de onde vem tamanho poder Pra que serve, o que ela pode fazer Além de encantar até pondo a mesa?! Cantar, representar, sapatear... Com mais esse rostinho tão bonito Nesse culto narcisista e seu mito É 'onipresente' até se eu 'zapear'! Tantos seguidores, papéis e amores... Fazem da mesma uma celebridade Uma musa sendo alguém de verdade - Será que ela tem cólica ou outras dores?!- Deve ser a personagem que deram... Talvez os paparicos, paparazzis, Nós mesmo, os fuxicos, esses cartazes...! Deus, a lua e os outros astros quiseram!

QUANDO NÃO ESTOU PENSANDO EM AMOR

Quando não estou pensando em amor Eu penso em flores, abraço e beijo Penso num dia de sol ou chuva Penso em você, nós... e dá no mesmo! Quando não estou pensando em amor Penso em declarar, tentar fazer... Penso em céu estrelado com luar Penso ser poeta e vou escrever! Então olho para os lírios do campo Encho o peito de ar, resolvo rir E pensando ser cantor, eu canto! Tô pensando em minha própria vida... No que já vivi ou possa viver Numa paixão tão mal resolvida! Quando não estou pensando em amor Nada que eu faça vai tá valendo Já que ele me inspira e até o respiro... Se não o penso, logo eu estou o vivendo!

O IMPOSTOR

Não me deixe só, aqui nessas gavetas... Rodeado de ideias, fantasias Querendo um espaço e sua atenção! Tão sozinho aqui dentro desse móvel E entregue às baratas, moscas e cismas À base de toda essa naftalina Que me entorpece e alimenta ilusões! Essa gaveta e o vasto mundo aí fora... Necessitado de mais poesia... E eu aqui entre esse calhamaço e chulé! Não me deixem só para essas gavetas Que conhecem até minhas cuecas Como essas cortinas, meu solilóquio! Mas talvez eu não seja um bom poeta... O mundo é bem maior que essa gaveta Sei que tem muitos outros por aí! Um móvel tão simples pra tantos sonhos...! Apesar das ideias, é tão escuro E silencioso apesar das letras! Falo e escrevo sozinho ou para Deus! Não posso ficar só para as gavetas... Ainda tem o resto da mobília Daqui e de outras casas querendo amor! Uma poesia merece o mundo Com suas tão belas letras, ensaios Rascunhos, rabiscos ou como for! 

COMO NÃO AMAR VOCÊ...?!

Essa coisinha linda! Tanto me fascinou... De um jeitinho só seu E que me conquistou! Como não amar você...?! Que és o amor em pessoa Quando te chamo assim! Como conseguir isso... Tendo-a perto de mim?! Ou em pensamento, sonhos... Por toda a vida logo! Tão derrepentemente... Que seja eterno eu rogo! Ah, não amar você, como?! Uma coisa tão linda... Que vem cheia de graça Bossa, valsa e meu par... Que me ama e nem disfarça! Te dou um espelho pra vê... Que vale mil poemas E que reflete e explica: Como não amar você?!

À MÃE DO TITO

Ser o filho da Vannessa Gerbelli... Carregar aqueles tão lindos traços Ser carregado por ela em seus braços A Itália nas ' veia  'e o Brasil na pele! Filho daquela caipira Lindinha... De uma prostituta n'outra novela N'outro canal, a terrível megera Ter a Marquezine como irmãzinha! Ah, viver com aquele mulherão... Levar aquele cheiro, ganhar beijos, Sair junto levado pela mão! Massas, frango, batata, peperoni... Feitos pela Vannessa com dois 'enes' E ser mais um dos Gerbelli ou Ceroni!

ÁGUAS PASSADAS

Chega de falar do passado! Amigo e inimigo sorrido e chorado  Onde sofri e brinquei! Falei e menti no passado... Deixadas e jogadas tantas cartas E lágrimas, palavras e você! Quantas noites, chuvas e flores... Num passado vivido e passado! Chega de falar do passado...! Sorrido e chorado  E de seus muitos moinhos enguiçados Ou derribados!

GULA!

Gula!  Amor, brasa, centelha, chama, fagulha! Chama a júlia...!  O pão de centeio, um apanhador... ora ora,  Amor jaz e retorna!  Se entornando em forma de um lábio, lábia e saliva!  Não... não é hora de não!  A gula, miolo e pão, água, sal, vinho, milagre...  Do amor, outros casos e casais não são iguais e daí?! Tanto faz...!  Eu sou amor não sou nada então se não for aquecido, 'requentado'  Conforme o devido, lembrado e nunca esquecido...  Minha paixão breve, fumaça da mesma fagulha que chama a júlia e que não responde...  tum-tum-tum de telefone mudo e eu salivando tudo o que preciso para nós dois  Nos tornarmos e entornarmos em apenas um!  Zum... um besouro, um inseto, zum-zum, camaleão tudo em vão!  E pelas paredes, lagartixas, e pelo chão cobras lagartos, o 'nosso não'!  Mas a verdade torna e entrona o que somos e se deságua na mesma sintonia!  Tudo era amor tudo, era passageiro, fagulha destino chama....

A SAIA DA IRENE 2

Torno a vestir a saia de Irene...! Escrever, recitar, usar, abusar, possuir, lambuzar E vestir poeticamente! Esse mero pedaço de pano com a incrível capacidade De lhe revestir, esvoaçar... fazer alguém lhe admirar E um poeta tentar exprimir ou experimentar! Com uma natureza viva como estampa E um dos seus 'sessenta e poucos' tons de paixão! Um 'sudário' de toda nudez tão castigada e linda... Jesus loves you more than you know. Uou-uou-uou! Uma saia ou roupa que ela escolheu... A saia da Irene flamula e ovula parecendo ter vida e desejo próprio  Ou 'impróprio' naquele varal! Uma saia soltinha de moça bonita girando, girando, girando lá... Que ela usa de noite e de dia, pra ir ao sacolão, pro chá com as amigas, pra frequentar um sarau,  Levar alguém na barra, e pro nosso namoro virtual! Seguindo a tendência dos amores de verão, com intenções de quermesse E de Marylin Monroe sobre o vácuo daquela estação! Doe essa saia para alguém carente e sofrendo de desamor chei...

VERSOS BRANCOS

O amor deveria ser puro... Feito água da mais cristalina Matando a sede, mas sem culpa! 'Límpido' como esse céu azul...! E as nuvens por serem tão brancas Intocáveis, virgens e santas! Um amor puro igual criança Que em tudo crer e tudo pode... Puro até se tornar sangria Se confundindo com paixão! Minando de algum peito aberto Sendo uma fonte de alegria E espelho da alma num olhar! O amor teria que ser puro Fiel e nunca 'adulterado'! Misturado num beijo e abraço Num mais 'profano' dos milagres...! E um consistente doce mel Que se tira e 'estira' na alcova! De tão puro, pouco o veria... Só no ideal, e no sentir! Não o veria porque ele cega... Linda coisa imaterial Bem durável e durador! Puro como sua verdade A esperança, e o seu nascimento!

TEXTÃO

Alguns minutinhos('ou horas') de sua atenção... Seu precioso tempo dedicado a navegar pela rede Ou de se estirar nesse sofazão... Para mais esse meu textão! Que pode lhe transmitir alguma coisa, Você pode não ganhar, mas também não lhe custará nada! Talvez eu ganhe algumas curtidas tomando um pouco de seu tempo... Talvez você perca o seu tempo, mas não saberá se não ler! Esse textão sobre alguma coisa ou 'coisa alguma'... Prometo que só terá 'umas 30 linhas'(nem escrevi por extenso!), Se for de caderno(dependendo do tamanho) E se for em papel ofício ou em 'tela plana' Então será em linha reta como o fez Pessoa Sendo essa pessoa que vos fala ou escreve, só mais um poeta! Vou escrever ou falar da poesia, a própria Ou com poesia, da própria vida e tanta coisa Que não caberia numa folha e nem nesse textão! Sobre o amor que também deve ser grande e que não é tão simples De se falar, escrever ou 'traduzir' como é senti-lo e fazê-lo! Uma 'epopeia ca...

CRUZEIRO DO SUL

O céu azul da cor do mar E ela toda vestida de sol! Os astros... pobres dos astros, pequenos diante o tamanho ou o poder que dou a esse esplendor de mulher  é amor é mar amar navegar ultramar céu azul ultravioleta inferno e com chama de paixão astro nave..  última chamada ultima parada onde ocorre um amor eterno sempre durando  ali um deus e u outro poeta morto o recomendando  fazer amor o mundo continuando numa cama onde tudo se dando  o mesmo mundo pode acabar sobrando só eles dois  o céu e o mar o viajar velejar entre as estrelas que já formam um mar neon  já é noite já nada e tudo apagou-se as luzes para sóbre somente eles ou nós dois representado em terceira e qualquer pessoa... publicado a 'terceiros'  só nos diz respeito nesse verbo antes de qualquer coisa..  vem o amor o Mandamento mor  alguém diga se existe coisa melhor!  o mar... azul e por ser tudo azul é lindo é onde se quer estar velejar ser ficar to be conhecer um outr...

DOMINGO PERTO DA TARDE

Amor, esperança  O céu, a bonança...  A ida e volta, despedida  Revolta, o sim não  Outra situação  Vai e vem...  Desencontro também!  Um espaço, o remoto Remorso, o meu amor...  Fora de controle(remoto)  O mundo, giramundo,  O mais disforme, o uniforme  Desfigurado, descontrolado  Abissal, o mar profundo, sentimento  E coisa e tal! O amor é só amor  Vagando vagabundo esperando  Abrindo feito flor,  Feito rima com ferida e dor  É amor, pode deixar o céu tá lá...!  Nós aqui, esse lugar aquele...  O que preferir!  É amor, não me canso de falar rimar,  Repetir  A borboleta, a trombeta  A sombra, às cidades aos Romeus julietas...  Tiranbaço de balaço escopeta!  Vem das cidades, da selva, seu concreto,  Seu bem mal, bom sinal, bons desafetos...  Só amor é certo... é certo de acontecer  Exceto se for paixão!  O amor é certo sendo errado,  A pai...

SONHO DE MARMANJO

Quem sonha contigo, molha a cama Quem te ama, dorme à sombra de um vulcão Quando você vai deixar de ser linda...?! Tantos e tantos anos, tão bela ainda! Beleza jovial, quase criança! Se mantendo escultural, não se cansa! Quando vai parar de correr, malhar... Sem que consiga escapar de um olhar?! Tamanha beleza e estatura de anjo! Asas de pégaso e um 'sonho marmanjo'! Tem sua vida, filhos, e um devoto Se candidatando já tem meu voto! De onde vem tudo isso e onde vai parar?! Vens pra enlouquecer e desnortear! Borogodó, xedô e o que mais não explico! Pecinha rara! Quem dera eu ser Rico... Quando resolver parar de ser linda Esse devoto aqui te seguirá ainda!

BOSO HANTOU

Nosso amor existe desde o Período Edo... História do Japão e também nossa história, segredos, Tupiniquim, Nanking, brasilis, Potemkin! É mais uma história de amor sem fim, serafim, será o fim?!  Mais uma história amor, clássica, medieval e que até poderia ser épica,  Cheia de flor espinho, dor com ferida provocada e sarada em beijo...  Nada de especial se não puderem compreender o que é transcendental...  Um caso, o meu caso, nossa loucura, nosso feudo, local recanto e estância poética  Em prosa sem final, trem bala em linha reta...  Parece simples, mas é complicado como toda história de amor que se preze!  Como as guerras a que se assemelha no seu 'vale tudo', como a paz de um lençol, quimono, feminino sobretudo...  Edredom que não cobre tudo deixando pra fora esses entrelaçados pés! Sobre tudo e nada ao mesmo tempo... o mundo é complicado também então não tem porque nos envergonharmos,  Não tem por que termos pudor!  É nosso carnaval k...

O PRIMEIRO CÉU

Não me culpe, mas sim meus metacarpos, sua falange, Essa caneta fraca de tinta e espírito E que em letra corrida corre, escorre e 'decorre' Em direção a algum mar, horizonte, Galileia, Meca... Meridianos, Bagdás ou um pouco mais pra lá que eu possa to be ou estar! Pra dar de encontro com alguma poesia e seu canto, Restante em algum canto, estante, instante, gaveta, canto ou lado do cérebro... Canto da folha, verso, prosa, do outra lado do mundo, vida, à margem, afastado, No meio de tudo dentro de alguma gaveta com algumas meias perdidas! Não me culpe... a culpa é dum cupido! Esculpido, escarrado à imagem de um Eros, à margem do Primeiro Céu... Com nossa carne, verbo, pecado e inferno de amar! Seu nome de flor e espinho de ser desabrocha, debuta e se abre Pra depois fenecer num lampejo de esquecer, no apagão do meu ser ou to be! Era paixão daquelas de verão, sol, praia, carnaval, esplendor, onda, Vai e vem e arrebentação! Mas não foi em vão! Foi assim bem assado, passado, prese...

POEMA DE VESTIDO 3

Todas deveriam usar vestido...! Se for ou mesmo quiser ser mulher! Ou só pra atender esse meu pedido! - Qual é o telefone do vestidinho?! Ela não entende, acha que é uma cantada Sai de perto me deixando sozinho Tento explicar esse mal entendido Que ela estranhou, mas também adorou... Mas que de fato eu perguntei ao vestido! Já que se mostra vivo ao esvoaçar Tinha o seu formato, tamanho, formas O seu cheiro e calor mesmo ao guardar! O que tem, leva ou esconde, o tal vestido...?! Que nem tem fundilho e quase 'não é roupa'... E quanto mais longo, mais eu me instigo! Todas deveriam só usar vestido... O uso de calça ou peça semelhante Tá poeticamente proibido! Ouso levantar tão linda bandeira Empoderar essa 'ajustada' causa Vestida assim ou de qualquer maneira! 

'FADO À MADRINHA'

Vera, conhecida como Verinha De origem portuguesa com certeza Do latim mater, sueva beleza... Aqui ou lá em sua Pátria Mãe és 'madrinha'! Portugal de Impérios Coloniais... Em outras conquistas, histórias e eras! Seus presentes em minhas primaveras Minha dinda e comadre de meus pais! Tão linda quanto um fado coimbrão! Desse chopo a 'seiva' em shorts doados... Nossos curtos papos em seu portão! Tão meiga que me põe o coração a nu Vera, conhecida como Verinha... Fonte e todo o 'além-mar' do amor és tu!

PERDIDOS NO ESPAÇO

Marcamos numa estação espacial... Onde assim que aterrizasse o seu ônibus Nós ganharíamos o sideral! O tempo muda com a nebulosa Alerta de chuva de meteoro Ou cometa em sua 'forma gasosa'! Podemos passar pela Via Láctea Evitando rotas de colisão Ou buracos negros noutra galáxia! Em Saturno lhe comprarei uns anéis, Pedra de um satélite mais próximo, E longe do sol, coberta pros pés! Eu estarei no centro do seu universo Onde nenhum homem jamais esteve...! Te sondando, orbitando ou estando imerso! Nosso Império contra-ataca sem guerra Em nossa loucura e sonho do espaço Que vivemos até o 'nascer da Terra'!

O CHEIRO DO JASMIM

E mais uma vez floresce o Jasmim... Vindo lá daquele quintal vizinho Para perfumar o meu quintalzinho Me entorpecendo e me deixando assim! E em sua doce invasão a domicílio Ele recebe dessa brisa auxílio! Me levando a Éden ou a um outro jardim! É assim... sempre que floresce o Jasmim! Um amor no ar toma conta de mim Até um poema fica perfumado E esse quarto também mais arrumado!

SENTIMENTO

Só mesmo quem tem pra saber dizer! É uma coisa que dá, passa e se sente Podendo te deixar triste ou contente Mesclando a alegria com um 'sofrer'! Partindo da mente até o coração Vai dessa pessoa para aquela outra Reprimido, comprometido... à solta! Com meios que desconhece a razão! Irremediável, ferida aberta! É complicado, enganoso e real! Uma coisa íntima e uma descoberta! Que vem, passa, é ruim, especial... Coisa imaginada, abstrata, concreta Só o que se sente, mas fundamental!

CAMINHO FLORIDO

  Não há muito o que se pensar quando se trata de amor! Não há o que se dizer quando o amor já demonstrou! Deixa pra lá o que não importa e não tem o nosso cheiro! Amor é parangolè, poesia, esse beijo, seu olhar, Pudor, despudor e nossa fantasia! Vem, de estatura pequena correndo pros braços de uma grande felicidade... Desviando dos espinhos num caminho florido até lá! Já pensei, falei, morri e chorei tudo sobre esse bem ou 'mal-querer'... E agora é só amor, e agora é só você!

Fe

Não sei o que se passa e transpassa em meu umbigo de ferro...  A dança logo trança enrosca cabelos...  Pessoas, beijos, amores, gemidos, gritos, berros!  É uma cama não é uma pista...  A música é a estrela que canta em coro de luar!  Não sei, mas meu umbigo de ferro passa a prata linda da casa  Tão cara quanto a prata normal!  A cama também é de ferro...! Do ferro nos fazemos, desfazemos!  Você me descontrola, mas tá tudo tão legal...!  E estranho!  Legal por ser estranho.  Agora eu me sinto com você  E o amor se forja, a passarada canora cantarola longe...  Também com partes de seus bicos metálicas!  Sua bijuteria é tesouro pra mim...  Marfim, peça rara anjo querubim!  Se pendura naquela estrela para me olhar  Já já o dia vai raiar... 'ruir'!  A dança acaba, o meu ferro é um lindo parabellum  Para uma guerra antiga que se dá nesse colchão!  E o fruto é a questão...  Não tem mais nad...

ANDARILHOS

Minha alegria reside na tua saia... Na tua mão, teu seio, tua cara, teu chão! Assim como os sortilégios, devaneios, Malícias e sacrilégios! Teu sabor era de chama da alma, do corpo E de cama! E nossas horas eternidades de amores e calores  Em intensidade! Minha mente peca e a sua sapeca...! Dois andarilhos de mãos dadas sobre trilhos De Shangri-la e pra lá de Meca! Me perco em desejos, devaneios, delírios e beijos! E te reencontro nos meus sonhos, gozos e tesos!

PÉROLA

Quem me dera você... Lindinha assim mesmo Brilhando e encantando Como a vi na tevê! Quem me dera a vida... Imitando o sonho Nos realizando Mas sem cobrar cachê!

O SOL DA MINHA JANELA

Cujo resplendor me lembrava o brilho do olhar dela...! Sol giramundo, perdido num imenso azul 'celeste-oceânico' E também profundo! Colorindo a prateada feição das nuvens, as barbas de Deus! Ó sol... Amon-Rá Tupã! Faroeste crepúsculo e nascente na bandeira do Japão! És o mesmo sol de quando recitei meus poemas para Adélia... E de quando ela os 'rasgou' partindo o meu coração! Sol que me trazes um arco-íris com a bonança,  A luz com uma conclusão e a incerteza com o universo e seu infinito Em possibilidades! Essas pequenas partículas de poeira que levas no brilho que invade As frestas como átomos e seus 'cogumelos venenosos'... E nossos problemas perante a grandeza desse Astro-Rei! O arco-íris espectral que produzes nesse vidro como o brilho Do ouro de tolo e os demônios que me assombram quando fecho os olhos Para a razão! Ó sol de Ícaro e das sereias de calçadão... Te desenho te desenho em poema como um menino e seu filho com a lua! Na esperança que sempre brilh...

À ESTÁTUA DE CARLOS

'No mar estava escrita uma cidade' Uma estátua ganha novos óculos - Onde é que já se viu estátua de óculos?! - Essa seria só mais uma estátua Se aquele homem por detrás dos óculos Não fosse o 'gauche' e poeta Drummond! Seu coração era mais vasto que o mundo Ele que não era só mais um Raimundo Na mão de vândalos sem coração! Abandonado pelo seu anjo torto À mercê de um descaso 'cultural'... Não faz rimas, mas 'tá prosa' de óculos! Sempre arrancados sei lá por qual preço! Mas que não valem mais que a poesia No legado que esse gauche deixou!

CARTA DE XEDÔNIA

  Na ilha de Utopia, além do horizonte, descobri um pedacinho de chão que batizei de Xedônia! E não sou mais o mesmo desde que encontrei e fundei esse lugar ao sol! Me sinto mais jovem, pareço mais belo... E tudo isso muito mais do que já me 'julgava'! Habitada por alguns pensamentos que povoam minha cabeça... É uma terra produtiva já que fica num terreno fértil de imaginação, E é onde tudo parece perfeito(pra mim), é e 'sai' como eu imaginava ou delirava!  O amor está na ar vindo com aqueles bons ventos que também me trouxeram e que apesar de 'fazer a curva'  Nesse reino distante em suas estâncias poéticas, sempre está a favor! Bem-vindos ao Estado Democrático de Xedônia! 'Reductio ad absurdum', é o lema em sua bandeira... Por aqui também sou amigo do Rei e tomo chá com a Louca de Espanha,  A Rainha de Copas ou Maria Antonieta! Com ruas de tijolos amarelos, calçadas limpas, aves gorjeando, céu do condor E não faltando pão ou brioches para o povo e nem m...

POR ENTRE AS FLORES DO LENÇOL

Por entre esse jardim estampado, estático Ou 'rolando', e com esse lindo cheiro de nós dois! Tento me refugiar da noite em claro Na escuridão dessa solidão! Rolo para um lado, morro no outro... O frio é a madrugada, e estrelas altivas riem Desse pobre diabo! Esse jardim ganha vida e 'formas' na vontade da masturbação... E o tecido é regado com um suor de inquietação! Uma madrugada leva mil horas, e o que eram nossas manhãs, Um 'crepúsculo sangrento' pela faca da separação! O lençol se rasga e suas flores se espalham... E na 'fissura' do mel de desejo, agrido Morfeu Em seu berço de Olímpia e tão distante como a nossa paz apesar desse silêncio!