Este é o meu último poema! É o último poema depois de tantos...! É o último e ainda não é uma obra prima E talvez nem mesmo chegue a ser 'um poema'! O último poema de quem ainda continuará vivendo, Aprendendo e tentando aprender a fazer poesia! Último no qual eu falo de flores, canhões, vida, morte, Severina, veredas e sertões...! Último de minha autoria, mas que não será o primeiro a não ter citações! Acho que de tudo já falei e em tudo já pensei, de tudo já fiz, E um bom combate imagino que também lutei! Um poema que será o último no qual falarei sobre Adélia, seus 'caracóis', Sua longa saia caqui e de 'tecido utópico', de Adriana e Zanza com seus shortinhos clochards e de ‘outros babados’... de uma ‘certa Solange’ com seu vestidinho verde-escuro, de outras cores e outras histórias passadas e tão minhas! Será o último, mas não o primeiro que não finjo, engano e me engano, E convenço o mundo do 'Nero que sou'! O último como as última...
'Se deixe levar por poemas e versos livres e na medida de um amor desmedido'